Garoto volta para os braços da família adotiva

Mãe devolve filho à família adotiva após decisão judicial

Após quase três dias, o garoto de 3 anos que estava com a mãe biológica desde o Natal voltou para os braços da família adotiva na tarde desta quarta-feira. Uma liminar do juizado da Infância de Juventude de Campo Grande (MS) determinou a busca do menino.

A mãe adotiva mora em Sorriso (MT) e tem a guarda provisória há oito meses, depois que os pais biológicos não quiseram cuidar da criança. No Natal, foi a Campo Grande e deixou a criança passar o dia com a mãe biológica - com a promessa de que ela o entregaria na segunda-feira, o que não aconteceu. A família adotiva fez um boletim de ocorrência do desaparecimento do menino e a briga judicial começou. Os pais biológicos entraram com pedido de revisão da guarda da criança e os adotivos com uma ação de busca e apreensão do menino, que foi deferida nesta quarta-feira.

Com a liminar em mãos, a família acompanhou o oficial de Justiça por vários endereços, porém não encontraram a mulher. Foi preciso entrar em contato com o advogado da mãe biológica para que ela fosse localizada. Quase quatro horas depois, o menino foi entregue ao oficial de Justiça na Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente. Os pais adotivos e os familiares que aguardavam no Fórum da Capital foram até a delegacia, onde receberam a criança emocionados. Dizendo que estava com saudade, o menino abraçou e beijou os pais, e ganhou presentes do irmão de 14 anos e parentes.

"É como se ele tivesse nascido novamente a emoção de recebê-lo de volta. Porque amamos ele demais", disse a mãe adotiva. Ela afirmou que, mesmo com a liminar favorável, irá lutar até o fim para ter a guarda definitiva. "Enquanto tivermos chances, recursos, nós vamos lutar pela guarda". Os pais adotivos afirmaram que não estão preocupados se os pais biológicos, que tinham escondido o garoto, vão responder ou não na Justiça pelo crime e que querem apenas o bem do menino.

O Terra tentou conversar com o advogado da mãe biológica, mas ele não atendeu os telefonemas.

 

Fonte: Site Terra

Publicado em 29/12/2011

Extraído de Recivil

Notícias

Posse de carregador de celular dentro de presídio é falta grave

10/06/2011 - 13h06 DECISÃO Posse de carregador de celular dentro de presídio é falta grave A posse de carregador de celular dentro da prisão, mesmo sem aparelho telefônico, é uma falta grave. A decisão é da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo os ministros, após a entrada em...

PEC dos Recursos

  A Justiça não se expressa somente em números Por José Miguel Garcia Medina   Muito se tem discutido em torno da conveniência de se limitar (ainda mais!) a quantidade de recursos que chegam aos tribunais superiores. Mas pouco se fala a respeito da função que estes tribunais exercem, no...

Mudança legal

  Criminalidade pode aumentar com novas exigências Por Décio Luiz José Rodrigues   Em linhas gerais, a Lei 12.403, de 04 de maio de 2011, que entrará em vigor 60 dias após a data de sua publicação oficial, esta aos 5 de maio de 2011, trata da prisão preventiva, prisão processual, fiança,...

Processo sobre direitos autorais em bares é suspenso por reclamação

08/06/2011 - 10h05 DECISÃO Processo sobre direitos autorais em bares é suspenso por reclamação O ministro Sidnei Beneti, da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu admitir a reclamação apresentada pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e suspendeu...